A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em setembro, repetindo o menor nível da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012.

Em relação ao trimestre de abril a junho (5,8%), houve queda de 0,2 ponto percentual. Já na comparação com o mesmo período de 2024 (6,4%), o recuo foi de 0,8 ponto percentual. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE.

A população desocupada atingiu 6,045 milhões de pessoas, o menor número desde o início da pesquisa. Isso representa uma redução de 3,3% (menos 209 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 11,8% (menos 809 mil) na comparação anual.

A taxa de informalidade permaneceu em 37,8% da população ocupada, o que equivale a 38,7 milhões de trabalhadores informais — uma leve queda frente aos 38,8% (39,2 milhões) registrados no mesmo trimestre de 2024.

O número de empregados com carteira assinada no setor privado renovou o recorde da série, alcançando 39,229 milhões, com estabilidade no trimestre e crescimento de 2,7% (mais 1 milhão) em relação ao ano anterior. No setor público, o total de 12,8 milhões de trabalhadores manteve-se estável, mas aumentou 2,4% (mais 299 mil) na comparação anual.

O rendimento médio real habitual chegou a R$ 3.507, também recorde, mantendo-se estável frente ao trimestre anterior e 4% acima do registrado no mesmo período de 2024.